quarta-feira, 21 de maio de 2008

Crise na famíla. Que faremos?


A sociedade pós-moderna tem testemunhado a falência de princípios e valores que há alguns anos norteavam as famílias. As necessidades pessoais e familiares, motivadas por déficit financeiro, por competição entre os sexos, ou por qualquer outro motivo, imprimiram nas famílias uma marca indelével que parece definir as presentes relações no lar: a negligência.

O ambiente familiar tem sido composto por indivíduos que compartilham um lugar comum, que mantêm uma coexistência social de grupo, mas que de modo algum reflete a cumplicidade necessária aos laços afetivos. Quando se trabalha na Educação, seja ela pública e privada, datas como o "Dia da Mães", ou "dos Pais", nos oferecem farto material para análise. A simples iniciativa das instituições educacionais de promover eventos comemorativos ou a elaboração de cartões e cartazes em homenagem aos progenitores é encarada como uma árdua, enfadonha, estéril e superficial tarefa pela maioria dos alunos. Durante as comemorações, instaura-se um teatro que dura até que as luzes se apaguem. Nos bastidores, pais e mães não se respeitam. Filhos e pais agridem-se, verbal e, muitas vezes, fisicamente. A situação se mantém até que um novo evento seja anunciado.

Se deixarmos o âmbito escolar e buscarmos informações nos noticiários, será mais gritante o caos nas famílias. Assassinato, estupro, incesto, tortura, espancamento, abandono, são palavras-chave que denunciam a aviltante situação em que se encontram, em maior ou menor intensidade, os seres humanos nas sociedades organizadas. Há famílias, é certo, em que o respeito, o amor, a fidelidade, são cultivados, mas isso os jornais não noticiam. Proclamar o caos vende!

Diante desse estado de coisas tão absurdo, o que fazer? As famílias estão suplicando por ajuda. A rebeldia de muitos jovens é um clamor por auxílio urgente. Uma sociedade materialista, egocêntrica, injusta, perversa, começa a despertar para a necessidade de pedir a Deus que tome o controle. Sim, porque a ridicularização do Divino, o hasteamento da bandeira do ateísmo, o declínio da espiritualidade em decorrência dos avanços “intelectuais” (isso é questionável) desde o século XIX germinou, lançou raízes, deu uma árvore frondosa e está frutificando agora. O que fazer? A pergunta continua ecoando.

Quando, há quase dois mil anos, o Apóstolo Pedro anunciava aos judeus a sua deplorável situação, por terem matado o Filho de Deus, o qual foi ressurreto dentre os mortos, deparou-se com a mesma questão. Após o seu discurso registrado em Atos 2, a pergunta dos seus ouvintes foi: “Que faremos, pois, varões irmãos?”. A resposta do Apóstolo cruza as eras e nos
Aponta o caminho hoje: “Arrependei-vos! E cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”. O dom do Amor Supremo, da renúncia do egoísmo, da renúncia de toda maldade, da busca do bem do próximo. Essa é a resposta que pode mudar a nossa sociedade. Os que têm entendido isso, têm experimentado um paz que excede todo entendimento. Famílias têm sido restauradas; vidas, libertas dos vícios, da violência, da morte, da morte eterna.

A resposta: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente!” (Hb 13.8)

terça-feira, 20 de maio de 2008

I CORÍNTIOS 13 - O AMOR
1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.