segunda-feira, 9 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher - O direito de ser diferente

Durante décadas a sociedade contemporânea tem assistido à homérica luta feminista por igualdade de direitos. Mulheres visionárias, militantes, entusiasmadas fizeram história, derrubaram preconceitos, quebraram tabus. Alcançaram lugares que suas bisavós nem poderiam sonhar.

As mulheres conquistaram o seu espaço. Em praticamente todos os setores da sociedade, das atividades mais intelectuais às mais braçais, elas consolidaram sua posição. De fato, gozam do direito se perceberem, agirem, pensarem iguais aos homens. Dizer isso hoje é pronunciar o óbvio ululante. Queremos, então, ir além. Após tantas vitórias pessoais e profissionais, precisamos gritar que a luta mudou! A mulher tem ainda - paradoxalmente - “um santo graal” a buscar: o direito de ser diferente.

A busca de um ideal não faz sentido, se no percurso ocorre o embrutecimento da alma, a perda de valores e referências pessoais que nos dão direção e senso de dignidade. A mulher não pode, de fato, ser considerada o sexo frágil. Há muito tem mostrado o poder de superar desafios, de lutar avidamente. Mas é inegável a sua sensibilidade inata. Sua propensão à subjetividade nas análises. Seu “coração” fala antes da razão. Isso é divino, porque representa o equilíbrio dos seres humanos. Não há porque querer ser como o homem, embrutecido, racionalista, pouco romântico! A mulher pode, e deve, ser diferente.

Mulher precisa ser mulher. Tem o direito de sê-lo. A feminilidade é uma dádiva, uma prerrogativa exclusiva. Como exclusiva é a maternidade, a sensualidade, a paixão que movem a alma feminina.

Toda guerra traz conseqüências. Na “guerra dos sexos” não deixemos a alma feminina estirada no campo de batalha. O guerrilheiro Guevara tem razão: “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!”.

O Dia Internacional da Mulher terá mais significado se a mulher compreender que é um privilégio, uma dádiva ser amada e respeitada, valorizada e honrada como mulher, como filha, como mãe, como ser. A luta por igualdade é um projeto feminista, a luta por diferença é um projeto divino!

Sejam felizes!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Crise na famíla. Que faremos?


A sociedade pós-moderna tem testemunhado a falência de princípios e valores que há alguns anos norteavam as famílias. As necessidades pessoais e familiares, motivadas por déficit financeiro, por competição entre os sexos, ou por qualquer outro motivo, imprimiram nas famílias uma marca indelével que parece definir as presentes relações no lar: a negligência.

O ambiente familiar tem sido composto por indivíduos que compartilham um lugar comum, que mantêm uma coexistência social de grupo, mas que de modo algum reflete a cumplicidade necessária aos laços afetivos. Quando se trabalha na Educação, seja ela pública e privada, datas como o "Dia da Mães", ou "dos Pais", nos oferecem farto material para análise. A simples iniciativa das instituições educacionais de promover eventos comemorativos ou a elaboração de cartões e cartazes em homenagem aos progenitores é encarada como uma árdua, enfadonha, estéril e superficial tarefa pela maioria dos alunos. Durante as comemorações, instaura-se um teatro que dura até que as luzes se apaguem. Nos bastidores, pais e mães não se respeitam. Filhos e pais agridem-se, verbal e, muitas vezes, fisicamente. A situação se mantém até que um novo evento seja anunciado.

Se deixarmos o âmbito escolar e buscarmos informações nos noticiários, será mais gritante o caos nas famílias. Assassinato, estupro, incesto, tortura, espancamento, abandono, são palavras-chave que denunciam a aviltante situação em que se encontram, em maior ou menor intensidade, os seres humanos nas sociedades organizadas. Há famílias, é certo, em que o respeito, o amor, a fidelidade, são cultivados, mas isso os jornais não noticiam. Proclamar o caos vende!

Diante desse estado de coisas tão absurdo, o que fazer? As famílias estão suplicando por ajuda. A rebeldia de muitos jovens é um clamor por auxílio urgente. Uma sociedade materialista, egocêntrica, injusta, perversa, começa a despertar para a necessidade de pedir a Deus que tome o controle. Sim, porque a ridicularização do Divino, o hasteamento da bandeira do ateísmo, o declínio da espiritualidade em decorrência dos avanços “intelectuais” (isso é questionável) desde o século XIX germinou, lançou raízes, deu uma árvore frondosa e está frutificando agora. O que fazer? A pergunta continua ecoando.

Quando, há quase dois mil anos, o Apóstolo Pedro anunciava aos judeus a sua deplorável situação, por terem matado o Filho de Deus, o qual foi ressurreto dentre os mortos, deparou-se com a mesma questão. Após o seu discurso registrado em Atos 2, a pergunta dos seus ouvintes foi: “Que faremos, pois, varões irmãos?”. A resposta do Apóstolo cruza as eras e nos
Aponta o caminho hoje: “Arrependei-vos! E cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”. O dom do Amor Supremo, da renúncia do egoísmo, da renúncia de toda maldade, da busca do bem do próximo. Essa é a resposta que pode mudar a nossa sociedade. Os que têm entendido isso, têm experimentado um paz que excede todo entendimento. Famílias têm sido restauradas; vidas, libertas dos vícios, da violência, da morte, da morte eterna.

A resposta: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente!” (Hb 13.8)

terça-feira, 20 de maio de 2008

I CORÍNTIOS 13 - O AMOR
1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.